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DISJUNCTION – Um complexo mundo Cyberpunk

Foto do escritor: Go! StartGo! Start

Atualizado: 21 de ago. de 2021



‘’Eu vi coisas que vocês, humanos, nem iriam acreditar. Naves de ataque pegando fogo na constelação de Órion. Vi Raios-C resplandecendo no escuro perto do Portão de Tannhäuser. Todos esses momentos ficarão perdidos no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer.’’ Rutger Hauer

Frase clássica de Blade Runner: o caçador de androides, um filme que veio a popularizar o gênero cyberpunk na cultura pop. Por mais que o entusiasmo seja para o lançamento do game Cyberpunk 2077, esse mundo distópico, onde a tecnológica se desenvolveu de tal forma a sobrepor questões éticas e morais antes estabelecida pela humanidade, humanos modificados, robôs humanoides e uma sociedade extremamente consumista já se tornaram a temática de diversos games, filmes e livros. Mas será que isso tudo é apenas ficção?


Aproveitando a Edição de primavera do festival de jogos da Steam, onde diversas demos lançamentos indies estão sendo disponibilizadas, aproveitei para dar uma olhada nas novidades que vem por aí nesse mercado indie que sempre buscam trazer novas experiências, ideias e conceitos para um momento em que basicamente os jogos das grandes empresas não cansam de explorar as mesmas mecânicas repetitivas, apenas dando ênfase a gráficos ultra realistas que atiçam nossos olhos, mas nos desanimam na diversão.


Disjuntion, PRG de ação furtiva, desenvolvido pela Ape Tribe Games e distribuído pela Sold Out, tem como proposta apresentar esse gênero cyberpunk na perspectiva de 3 personagens distintos, mas cada um com uma narrativa bem desenvolvida, com elementos que nos fazem lembrar do clássico filme Blade Runner além de diversos outros que trabalham com esse gênero cyberpunk.

Ambientado na cidade de Nova York em 2048, um futuro caótico aterrorizado por crises econômicas, ambientas, sociais e diversos dilemas políticos, onde empresas de fachada vendem drogas chamadas de Shard além de componentes bióticos e cibernéticos no mercado negro enquanto grupos de humanos lutam e manifestam contra estas situações. Isso trata-se do conceito básico do jogo, pois durante a campanha, você vive a história de três personagens, sendo possível durante os diálogos, escolher opções, estas que conforme a proposta do jogo, irão alterar a história, sendo cabível vários finais.


Durante o tempo da demonstração que joguei, pude finalizar o prólogo da narrativa de Frank, um detetive que busca informações para provar que seu amigo Lamar não foi o culpado de assassinar um policial, o que causou uma série de manifestações e tumultos em Nova York. Nessa jornada, descobrimos que o problema é muito maior do que imaginávamos, envolvendo empresas de tecnologia corruptas e perigosas, além também de uma organização Russa que está envolvida nesse contexto.


Já a história de Joe, um ex-policial, com diversas peças cibernéticas, braços e mandíbula de metal, cansado da vida, onde depois da morte de sua filha, durante uma manifestação, passa a viver apenas de bebidas alcoólicas e lutas clandestinas até ouvir um conselho do barman, que como o mesmo diz ‘’não fui barman minha vida toda’’ sugere que Joe vá em busca de respostas, e a partir disso surge uma busca por explicações e vingança.


Cada um dos personagens apresenta poderes e habilidades diferenciadas, desta forma você pode optar por ser mais furtivo ou agressivo, porém, a dificuldade do jogo vai progredindo ao longo do tempo, desta forma, caminhar pelas sombras às vezes é a opção mais viável e segura para conseguir concluir os objetivos.


Os gráficos em pixel art, junto a trilha sonora conseguem trazer uma imersão nesse mundo cyberpunk, além da narrativa, que deixava você aguardando os próximos passos e acontecimentos do seu personagem em busca de descobertas.


Possui um sistema de aprimoramentos, onde a cada level obtido é possível tanto melhorar alguma habilidade passiva, como exemplo maior dano, mais possibilidade de conseguir baterias no cenário, assim como as ativas, mirar ao estilo robocop para disparar um dardo paralisante, se lançar para frente igual um touro e atordoar os inimigos, são exemplos disso.


A data de seu lançamento está prevista o inverno brasileiro via Steam, além também para plataformas como o Playstation 4, Xbox One e Swith, então, para aqueles que gostam do gênero RPG futurista, aguardem ansiosos por esse jogo, apoiem esse desenvolvimento, pois, são justamente estes indies que apresentar novas ideias, movimentando esse cenário que tanto carece de novidades.


Yorumlar


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